Ouça, pense e reveja suas ações!!
sábado, 30 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
ADRIANA GUMZ- UM EXEMPLO DE SUPERAÇÃO E DEDICAÇÃO
Adriana Gumz, escritora.
Com 12 anos Adriana já começou a formar palavras mais complexas e queria conversar com todo mundo que chegava para visitá-la. Fazia versinhos engraçados com o nome das pessoas. “No dia das mães, pediu para eu me sentar do seu lado e fez a seguinte frase: ‘Não sei andar, não sei falar, mas sei te amar’”, lembra Lizete, não se contendo e chorando.
Neste momento ela percebeu o quanto valeu a pena tê-la alfabetizado, por poder conhecer o seu interior, quanta coisa maravilhosa que estava escondida e que agora ela podia mostrar. Adriana passou a escrever suas histórias. Fez sete livros na brincadeira e queria editar. A mãe, na época, não levou a sério.
LIVRO - Com o tempo, Lizete passou a perceber a profundidade das mensagens da filha, que sempre trazia algum valor moral nas histórias. Correu em todas as editoras e nenhuma aceitou o livro de Adriana. Chegaram a falar que ninguém iria querer comprar um livro de uma pessoa especial. “Lógico que eles não falaram especial, falaram outra coisa.” desabafa. Fez então, por sua conta, a capa do livro de xerox colorido e o resto preto e branco.
Em cinco de maio de 98, um deputado lançou o livro em uma feira do livro no Barigüi. Depois disso, pessoas mostraram-se interessadas e entraram em contato. Inscreveram Adriana em um concurso onde ela ganhou o primeiro lugar na fase estadual, indo para o nacional onde também ganhou o primeiro lugar. Depois disso conseguiram editar seu primeiro livro. Desde então são nove profissionais por trás de cada livro. O desenhista que vai até a casa e desenha sob a supervisão da Adriana, outro para corrigir o português, diagramador, chapa de alumínio, grampeamento, plastificação, entre outros.
Adriana já tem 22 livros editados e agora cada livro gera outro. O dinheiro arrecadado vai para outros livros serem editados. Um pouco é tirado para coisas que Adriana quer, como CDs, roupas, tênis.
Seus livros passam mensagens educativas, como: a importância de escovar os dentes, saber dividir, não ter inveja, amar e respeitar aqueles com quem convivemos, amar e proteger a natureza e os bichinhos, entre outros. São histórias divertidas e interessantes. (Fonte Blog Adriana Gumz).
Neste momento ela percebeu o quanto valeu a pena tê-la alfabetizado, por poder conhecer o seu interior, quanta coisa maravilhosa que estava escondida e que agora ela podia mostrar. Adriana passou a escrever suas histórias. Fez sete livros na brincadeira e queria editar. A mãe, na época, não levou a sério.
LIVRO - Com o tempo, Lizete passou a perceber a profundidade das mensagens da filha, que sempre trazia algum valor moral nas histórias. Correu em todas as editoras e nenhuma aceitou o livro de Adriana. Chegaram a falar que ninguém iria querer comprar um livro de uma pessoa especial. “Lógico que eles não falaram especial, falaram outra coisa.” desabafa. Fez então, por sua conta, a capa do livro de xerox colorido e o resto preto e branco.
Em cinco de maio de 98, um deputado lançou o livro em uma feira do livro no Barigüi. Depois disso, pessoas mostraram-se interessadas e entraram em contato. Inscreveram Adriana em um concurso onde ela ganhou o primeiro lugar na fase estadual, indo para o nacional onde também ganhou o primeiro lugar. Depois disso conseguiram editar seu primeiro livro. Desde então são nove profissionais por trás de cada livro. O desenhista que vai até a casa e desenha sob a supervisão da Adriana, outro para corrigir o português, diagramador, chapa de alumínio, grampeamento, plastificação, entre outros.
Adriana já tem 22 livros editados e agora cada livro gera outro. O dinheiro arrecadado vai para outros livros serem editados. Um pouco é tirado para coisas que Adriana quer, como CDs, roupas, tênis.
Seus livros passam mensagens educativas, como: a importância de escovar os dentes, saber dividir, não ter inveja, amar e respeitar aqueles com quem convivemos, amar e proteger a natureza e os bichinhos, entre outros. São histórias divertidas e interessantes. (Fonte Blog Adriana Gumz).
segunda-feira, 18 de junho de 2012
TRISTE REALIDADE- ATÉ QUANDO ISSO VAI CONTINUAR
Mata Atlântica perdeu 88% da área original, diz IBGE
Paulo Liebert/AE
"De 1,8 milhão de km² de Mata Atlântica, sobraram 149,7 mil km²"
A dois dias do início da cúpula da Rio+20, em que mais de cem chefes de Estado discutirão o futuro do planeta, o IBGE divulgou nesta segunda-feira, 18, a pesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável 2012. Entre outros dados, traça o retrato do desmatamento no País. Pela primeira vez o IBGE apresenta os dados de devastação de todo o território, para além da Amazônia.
Os indicadores revelam que estão preservados apenas 12% da área original da Mata Atlântica, o bioma mais devastado do País. De 1,8 milhão km², sobraram 149,7 mil km². A área desmatada chega a 1,13 milhão km² (88% do original) _ quase o Estado do Pará e mais que toda a região Sudeste. Os dados se referem ao ano de 2010. Depois da Mata Atlântica, o Pampa gaúcho é o mais desmatado: perdeu 54% de sua área original, de 177,7 mil km² até 2009.
A devastação do Cerrado, segundo maior bioma do País, chegou a 49,1% em 2010. Na edição anterior dos IDS, divulgada há dois anos, o IBGE havia apontado devastação de 48,37% do Cerrado. Em dois anos, foram desmatados 52,3 mil km² _ quase o Estado do Rio Grande do Norte.
A caatinga perdeu 45,6% de seus 826,4 mil km² originais. O Pantanal é o menor e mais preservado bioma: perdeu 15% da área total de 150,4 mil km². As informações referem-se a 2009.
O IBGE apresentou os índices de desmatamento de todos os biomas extra-amazônicos, já que a Amazônia tem um monitoramento específico, mais antigo e mais detalhado.
Biomas são territórios com ecossistemas homogêneos em relação à vegetação, ao solo, ao clima, à fauna e à flora. O Brasil é dividido em seis biomas. A pesquisa do IBGE chama atenção para o fato de que o desmatamento, além dos danos ao solo, aos recursos hídricos e às espécies de fauna e flora, aumenta as emissões de gás carbônico na atmosfera.
"O monitoramento dos biomas brasileiros torna-se indispensável não só para sua preservação como para qualquer tipo de intervenção ou lei que pretenda regular o uso dos recursos naturais no Brasil. A partir dos levantamentos de desmatamentos e áreas remanescentes, o Brasil saberá onde estão as áreas que precisam ser recuperadas e as que poderão servir às atividades econômicas, sem abertura de novas áreas", diz o estudo.
Por ser o bioma mais devastado, a Mata Atlântica também tem o maior número de espécies da fauna extintas ou ameaçadas de extinção: cerca de 260. No total, o IBGE apontou nove espécies extintas, 122 espécies criticamente em perigo, 166 em perigo e 330 vulneráveis.
sábado, 16 de junho de 2012
VISITA...
HISTÓRIA DA ESCOLA NABIL TACLA
Suas atividades tiveram início em 1959, na Avenida Iguaçu, 811 em Curitiba/Pr.
Era chamada de Escola da Associação Paranaense de Reabilitação, uma vez que seu
público-alvo era formado por crianças com deficiências motoras conseqüentes da
poliomelite.
Após alguns meses, devido à precariedade das instalações, a escola mudou para a
Avenida Getulio Vargas, 944, onde ficou por mais 10 anos. Foi quando a Família
TACLA doou o terreno onde funciona a sede da APR, no Bairro Cabral, assim como
todo o material para a construção da Escola Especial; que teve o nome
modificado para Nabil Tacla, em homenagem a um dos filhos dos doadores.
Hoje atendendo 200 crianças e adolescentes, o desafio continua. Na APR, os
alunos especiais estudam, recebem tratamento de reabilitação e se preparam para
o mercado de trabalho, buscando desenvolver ao máximo o seu potencial.
Não são todas as cidades brasileiras que dispõem de um centro integrando
escola, clínica de reabilitação e possa oferecer atividades extras capazes de
garantir o pleno desenvolvimento de crianças com deficiência físico-motora. Por
isso a importância da Escola Especial Nabil Tacla.
MOMENTOS QUE FAZEM A DIFERENÇA...
Após a realização da doação de litros de leite para a instituição foi o
grande momento a contação de história onde passando por cada uma das salas, e
dedicando um momento diferente a estas crianças que passam o dia esperando por
algo especial que as faça sorrir e se sentir mais importantes, quando
nunca deixaram de ser. Ao se deparar com momentos como esse em que crianças se
vem animadas com a contação de uma história que traz uma mensagem amor e balões
coloridos no formato dos animais que adoram, é quando realmente percebemos o
quanto uma atitude tem o poder de transformar.
Turma 1° Periodo PEDAGOGIA
Homenagem á todos aqueles que estão participando e suando a camisa para concluir esse projeto, que saem de suas casas de manhã cedo, trabalham, saem no final da tarde e ainda com pique pra aguentar mais 4 horas de aula, que sabemos da importância desse aprendizado, e ainda por cima quando voltam para suas casas, a maioria além de fazer o trabalho do lar, cuidar da familia, filhos, tem disposição de correr atrás das coisas do nosso projeto com disposição e alegria, sabendo do bem que nos está fazendo essa mobilização, a sala ficou mais unida, as pessoas ficaram mais leves, o pensamento mudou( pra melhor), e as colegas viraram amigas, ops e amigos(luiz único homem da sala).
E o gostoso é que mesmo estando no primeiro ano juntos, as pessoas que fazem parte dessa sala além de ser unidas, riem juntas, desabafam juntas, um ao outro compartilham momentos, experiências, e o mais quem conhece nossa sala sente o calor humano que as pessoas transmitem. Só posso dizer é muito bom estar ao lado de vocês e que a cada ano os laços que nos une só se fortifiquem e que as pessoas aprendam e ensinem uma com as outras, e que o nosso objetivo que é ser pedagogos-professor se concretizem e que nós fazemos a diferença e ensinamos com amor, mas não deixem isso só no falar, mas na nossas atitudes quando estivermos em uma sala de aula, no hospital, na empresa, no nosso dia- a -dia, porque são pequenas ações que movem o mundo."o caminho pela vida" está começando ou melhor já começou, agora é dever de cada um construir esse caminho e o futuro. E só pra descontrair uhulll equipe lontra!!! Vamos lá vencer mais esse degrau, mesmo que o importante não é o ganhar e sim o competir, entramos nessa para vencer... kkkk :)
Turma Pedagogia 1º Periodo- Noite
Simone,-,Stefanie,Professora Dora,Ana Paula Borges,Léa e Miriam
PATROCINIO LOJA RODA CUTIA
A LOJA RODA CUTIA ESTÁ JUNTO COM A EQUIPE LONTRA NA MOBILIZAÇÃO DO PROJETO SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL.
A Empresa está patrocinando o projeto Sustentabilidade-Caminho pela vida
Agradecemos o APOIO E PATROCINIO da empresa.
End: Brigadeiro Franco,3746 - Água Verde
telefone: 41- 3333358
AÇÃO SOCIAL- CONSCIENTIZAR SOBRE A ÁGUA
Galera amanhã dia 17/06 a Equipe Lontra estará na Praça 29 de Março, conscientizando sobre a importância da ÁGUA, vale a pena lembrar de alguns cuidados que temos que ter com nossa água.
Alguns cuidados e meios para economizar água
Segue abaixo música de Guilherme Arantes- Planeta Água
Para ouvir, curtir e pensar...
Uma música linda, que nos faz pensar sobre nossa fonte de vida "ÁGUA".
DIVULGAÇÃO DO NOSSO PROJETO
Agradecemos ao site ADVANCE HOST por apoiar nossa mobilização e divulgar o PROJETO, a EQUIPE LONTRA e a FACULDADE FACEL.
Divulgação site ADVANCE HOST
Árvore IMBUIA- A mais antiga de nossa Curitiba
ÁRVORE IMBUIA
UM POUCO DA HISTÓRIA DESSA DÁDIVA DA NATUREZA
Conforme Francisco Cardoso, em seu livro “Árvores de Curitiba”, a árvore mais velha da capital paranaense é uma Imbuia localizada dentro do Bosque do Capão da Imbuia e sua idade chega a quase mil anos, portanto, sua germinação ocorreu no longínquo século XI.
O local aonde se encontra o “Bosque” e o próprio bairro, nos primórdios de Curitiba era uma área muito extensa de mata, contendo em grande quantidade a imbuia, um tipo de árvore de excelente qualidade para a marcenaria. Com o passar os anos o desmatamento e a extração da imbuia, reduziram significativamente a mata nativa na região e foi neste contexto que a família Reginato doou para a cidade de Curitiba a atual área do “Bosque”, isto no ano de 1955.
A prefeitura transformou o local em área de preservação ambiental e posteriormente transferiu para o bosque alguns setores da administração municipal que estudavam a fauna e a flora. Em uma nova etapa o local foi alterado para receber os curitibanos e turistas com a criação do museu e as áreas de entretenimento, como o “Caminho das Araucárias”.
Imbuia
Luiz Ricardo abraçado á árvore mais velha de Curitiba
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Visita UNILIVRE em Nossa Sala
AGRADECEMOS A VISITA DO RAPHAEL QUE TROUXE UM POUCO DOS PROJETOS FEITO PELA UNILIVRE, RECONHECIDA MUNDIALMENTE E TAMBÉM NOS VIABILIZOU CONHECER SEUS PROJETOS PESSOAIS NO MEIO EDUCATIVO, QUE GANHOU UM PRÊMIO RECENTEMENTE. ESPERAMOS TER OUTRAS VISITAS PARA APRECIARMOS E TROCARMOS CONHECIMENTOS COM ESSA ENTIDADE QUE TEM COMO MISSÃO:
" Construir e disseminar conhecimentos teóricos e práticos que alicercem a construção de uma sociedade sustentável. Nesta abordagem, todo o cidadão, independente de sua profissão ou classe social, torna-se um parceiro e colaborador potencial da UNILIVRE."
SEGUE ABAIXO LINK DO SITE DA UNILIVRE PARA CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE A MESMA.
Raphael Unilivre e Turma de Pedagogia 1º Período Pedagogia- FACEL
UNILIVRE E FACEL JUNTOS TROCANDO EXPERIÊNCIAS!!
Equipe Lontra- Buscando saber mais sobre a Sustentabilidade.
TAMBÉM DISPONIBILIZANDO UM VÍDEO SOBRE A UNILIVRE
Curitiba- Considerada a Cidade mais Sustentável do Mundo
Cidade Sustentável- Nossa amada Curitiba
Como muitos sabem Curitiba recebeu um prêmio na Suécia em 29/11/2011,
de cidade mais sustentável do mundo. Mas pergunto o que é uma cidade sustentável? Curitiba realmente mereceu esse prêmio?. Cidade sustentável é uma cidade que possui uma politica de desenvolvimento urbano,que promova medidas para proteger o meio ambiente natural ou construindo... Sendo assim, pelo que Curitiba faz pelo meio ambiente, com sua arborização,areas verdes,com seus transportes, agora com o o primeiro ônibus híbrido (movido a eletricidade e biodisel) fabricado no Brasil, que começará a circular pelas ruas da capital paranaense a partir de agosto. Inicialmente, 30 veículos vão integrar a frota da cidade, seguidos por outros 30. A ideia é substituir, a longo prazo, todos os mais de 2.000 ônibus da frota por híbridos.
Cada um dos novos veículos, segundo o prefeito da cidade, Luciano Ducci, custa cerca de R$ 650 mil, ante R$ 450 mil dos convencionais. O investimento total para a compra dos 60 primeiros ônibus será de R$ 26 milhões. "É um investimento que estamos fazendo na sustentabilidade, na cultura da cidade e na educação da população mais jovem", disse.
A passagem nos híbridos custará o mesmo preço da dos convencionais, R$ 2,60. Segundo a Volvo, fabricante do ônibus, a utilização de eletricidade combinada ao biodiesel permite economia de combustível de até 35% e reduz em 90% a emissão de gases poluentes.(fonte Prefeitura de Curitiba). E seus vários outros projetos como a Biocidade, merece sim esse prêmio, e nós como cidadãos devemos sempre fazer nossa parte não só preservando nosso meio ambiente urbano, mas contribuindo e conscientizando as pessoas da importância do meio ambiente social, econômico e ambiental.
Slogan Equipe Lontra
O CAMINHO PARA A VIDA- FAZENDO PARTE DE UM PROJETO QUE BUSCA A RESPONSABILIDADE SOCIAL E SUSTENTABILIDADE DO PLANETA.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
POR TRÁS DA HISTÓRIA DO PORTÃO DO PASSEIO PÚBLICO
Portão Passeio Público De Curitiba
… e o portão do Cemitério de Cães de Asnières-sur-Seine, perto de Paris.
Para escolher o favicon de Parques e Praças de Curitiba, o processo não foi difícil. A escolha não poderia ser outra senão o portão de entrada do Passeio Público, o primeiro parque inaugurado em Curitiba. Todos os dias, centenas de pessoas passam por ali, mas muitas delas talvez não saibam que, por trás da construção do portão, há uma história muito interessante que nos leva à França do final do Século XIX.
A margem do Rio Belém ao norte do centro de Curitiba era, no Século XIX, uma área alagada e considerada foco de doenças. A solução encontrada foi a construção de um parque urbano, a exemplo dos já existentes no Rio de Janeiro, São Paulo e que começavam a se espalhar por outras cidades brasileiras.
Foi assim que o presidente da província do Paraná, Alfredo D´Estragnolle Taunay, ordenou a construção do primeiro parque urbano de Curitiba, que viria a ser inaugurado em 1886 – o Passeio Público.
O conhecido portão de entrada do Passeio Público não foi construído, entretanto, na inauguração do parque. Ele data de 1916. Nessa época, o prefeito Cândido de Abreu realizou uma grande reforma no parque (a maior até então) e ordenou a construção do portão para marcar a entrada do Passeio.
A revista A Ilustração Brasileira havia publicado, em uma de suas edições, um desenho de um portão de entrada, em estilo art-nouveau, indicado como sendo do Cemitério de Cães de Paris. Esse modelo foi escolhido para inspirar o portão de entrada do Passeio Público e foi assim que o Cemitério de Cães francês ingressou na história de Curitiba.
O Século XIX presenciou uma mudança, para melhor, na forma como o ser humano tratava os animais. A primeira Sociedade de Proteção aos Animais surgiu na Inglaterra em 1824 e logo elas se espalhariam pelo mundo. No final do século, a atriz francesa e ativista pelo voto feminino Marguerite Durand (foto) uniu-se ao advogado Georges Harmois para fundar a sociedade que, em 1899, inaugurou aquele que é considerado o primeiro cemitério de animais do mundo.
O Cimetière des Chiens (Cemitério de Cães), na verdade, não fica em Paris, mas sim em Asnières-sur-Seine, cidade na região metropolitana a noroeste da capital francesa, na margem esquerda do Rio Sena, hoje com 83.300 habitantes. Vincent Van Gogh retratou em suas pinturas diversas paisagens de Asnières-sur-Seine. Durand e Harmois adquiriram do Barão de Bosmolet o terreno para a construção do cemitério, que também não é só de cães: os mais de cem mil animais lá sepultados incluem também gatos, aves, cavalos, macacos, tartarugas, gazelas, porquinhos-da-índia e até peixes.
O portão de entrada do Cemitério de Cães foi projetado por Eugène Petit, arquiteto parisiense conhecido por diversas obras na capital francesa no Século XIX. Ele foi o responsável pelo desenho que inspirou o nosso Passeio Público. O portão foi reformado em 2001, para devolver-lhe as características originais.
Diversos monumentos ornamentam o Cemitério de Cães de Asnières-sur-Seine. O primeiro deles, inaugurado em 1900 (foto), homenageia Barry, um cão da raça são-bernardo que morreu em 1814 após salvar quarenta pessoas isoladas pela neve nas montanhas. Em 1912, foi inaugurado o monumento aos cães policiais mortos em ação. Nele estão sepultados diversos cães, alguns condecorados e com anos de serviço.
Ao lado do monumento a Barry, encontra-se a placa em homenagem a Moustache (“Bigode”, em francês), o cão mascote do Exército de Napoleão entre os anos de 1799 e 1811. Moustache acompanhou os veteranos e chegou a ser apresentado a Bonaparte. Diz a História que Moustache apresentou sua saudação militar ao imperador, levantando a pata à altura das orelhas.
Como nos cemitérios humanos, existem em Asnières túmulos ornamentados com esculturas ao lado de outros mais simples. Diversos animais ilustres podem ser encontrados nas sepulturas do Cemitério. Rin Tin Tin, o astro do cinema (que era francês), foi sepultado em Asnières-sur-Seine (foto ao lado), assim como os cães de estimação das princesas Lobanoff, da Rússia, e Elizabeth, da Romênia. Cães das trincheiras da Primeira Guerra Mundial e o próprio cavalo da fundadora do Cemitério, Marguerite Durand, de nome Masserau (foto abaixo), são outros animais ali sepultados.
Mas não apenas sepulturas de animais famosos podem ser encontradas no Cemitério de Asnières-sur-Seine. As histórias se multiplicam quando se trata dos animais menos conhecidos, como o cão Loulou, que salvou uma criança de afogar-se em 1895. Loulou tinha na ocasião apenas nove meses de idade e problemas em uma das patas. A mãe do menino fez o túmulo para homenagear o cachorro herói.
E as histórias não param por aí… Em 1958, um cão anônimo veio morrer junto ao portão de entrada do Cemitério (o mesmo que inspirou o nosso Passeio Público). Ganhou um monumento; ele foi o 40.000º (quadragésimo-milésimo) animal a ser sepultado no Cemitério de Cães.
Assim como o nosso Passeio Público, o Cemitério de Cães de Asnières-sur-Seine também passou por fases difíceis. Em um momento de crise em 1986, seus diretores chegaram a anunciar seu fechamento. O governo local, porém, interveio e conseguiu o tombamento do cemitério em 1987. Desde 1997, o Cemitério de Cães é administrado pela Prefeitura de Asnières-sur-Seine.
Se você for à França, o Cemitério de Cães (4, pont de Clichy, Asnières-sur-Seine) abre diariamente, exceto às segundas-feiras, das 10 horas às 16h30 (no verão, o horário se estende até às 18 horas). O cemitério fecha nos feriados, exceto no dia primeiro de novembro. O ingresso custa 3,50 euros, crianças de seis a doze anos pagam 1,50 e menores de seis anos não pagam. Os visitantes recebem ao entrar um mapa impresso do cemitério, que pode também ser baixado no site da Prefeitura de Asnières-sur-Seine.
A foto de Marguerite Durand é da Wikipédia. O original pertence à Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos.
As imagens do Cemitério de Cães foram gentilmente cedidas pela Prefeitura de Asnières-sur-Seine.
PASSEIO PÚBLICO
VISITA AO PASSEIO PÚBLICO
HISTÓRICO:
É o mais antigo parque público de Curitiba, inaugurado em 1886 por Alfredo D´Estragnolle Taunay, presidente da Província do Paraná. A área era alagadiça e considerada foco de doenças; a construção do parque foi a solução encontrada para o problema. Nele foi acesa a primeira lâmpada elétrica de Curitiba, em 19 de dezembro de 1887. O portão da entrada principal é cópia fiel do portão do Cemitério de Cães de Asnières-sur-Seine, nas proximidades de Paris. Nele funcionou o zoológico da Cidade até a sua transferência para o Parque Regional do Iguaçu, em 1982. Tendo em sua área total: 69.300 m². ( Fonte: Prefeitura de Curitiba).
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